Clinivac

O que é?

Imunoglobulina Rho(D) (imunoglobulina anti-D ou IGRh) é um anticorpo biológico
comercial derivado de plasma humano que tem como alvo os glóbulos vermelhos
(hemácias) positivos para o antígeno Rh(D) (também referido como antígeno D). Quando
um tipo sanguíneo é descrito como positivo (A+, B+, AB+, O+), o indivíduo possui
hemácias que são positivas para o antígeno D e, portanto, são Rh-positivas.
A IGRh é conhecida por seu uso na prevenção da doença hemolítica do feto e do
recém-nascido (eritroblastose fetal), que é o resultado da passagem transplacentária de
anticorpos anti-D devido à exposição prévia a um tipo sanguíneo Rh incompatível de
uma gravidez anterior ou de produtos sanguíneos recebidos. Se a mãe Rh-negativa
forma anticorpos anti-D, isso é conhecido como isoimunização Rhesus (Rh).
Esses anticorpos anti-D de origem materna podem atravessar a placenta e atingir as
hemácias fetais Rh-positivas para destruí-las, resultando em hemólise. Esta doença
hemolítica pode ter efeitos graves no feto, dependendo da intensidade da resposta
imune.

Quais indicações?

• A prevenção da sensibilização pelo fator Rh deve ser realizada pela administração de
imunoglobulina anti-D nas seguintes situações, em mulheres Rh(D) negativo, não
sensibilizadas com fetos Rh positivos.
• Antes e após o parto.
• Após procedimentos invasivos em mulheres gestantes: amniocentese, cordocentese,
biópsia de vilo corial.
• Após aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme.
• Após o parto de mulheres com Coombs indireto negativo e recém-nascidos Rh positivo.
• Após sangramento obstétrico (placenta prévia, por exemplo) com risco de hemorragia
feto-materna.

Quantas doses e quando aplicar?

A IGRh (300 mcg) deverá ser administrada entre a 28ª e a 30ª semana de gestação de
todas as mulheres Rh-negativas, com Coombs indireto negativo e com parceiros Rh
positivos. Estas mulheres devem receber 300mcg da IGRh nas primeiras 72 horas após o
parto de um recém-nascido com Rh-positivo e Coombs direto negativo.
Também deve ser indicada imunoglobulina, dentro de 72 horas, após abortamento,
gestação ectópica, gestação molar, sangramento vaginal ou após procedimentos
invasivos (amniocentese, biópsia de vilo corial, cordocentese) quando o pai é Rh+ e a
mãe é Rh-
Idealmente, a imunoglobulina deverá ser administrada até 72 horas após o parto ou
evento obstétrico, mas há evidências de proteção contra sensibilização se administrada
até 13 dias e há recomendações para que seja administrada em até 28 dias.

Quais reações esperadas?

Quando imunoglobulinas anti-D são administradas pela via intramuscular, dor local e
sensibilidade podem ser observadas no local da injeção. Com menor frequência
podemos observar febre, náuseas, vômitos, cefaléia e calafrios.

Quais contraindicações?

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.

É necessário pedido médico para fazer a Vacina?

Sim, é necessário apresentação de pedido médico.